Homessa, mal o dia começou e trombei com duas pataquadas bem ao estilo inhambiquara.
Primeiro uma campanha para atualizar os navegadores, o que, segundo a própria, visaria facilitar a vida dos desenvolvedores e dar mais e modernos recursos aos internautas.
Segundo uma demonstração de imoralidade intelectualoide, bem ao gosto dos descoladinhos da rede de todas as mães, sobre a campanha "bote um peito ai, menina", ocorrida na Suécia (seja lá onde for essa tal de Suécia).
Tenho certeza que a exposição prolongada ao ar marciano provocou danos irreparáveis à minha pobre massa cinzenta, mas venhamos e convenhamos: dãammm, desde os tempos das cavernas (não necessariamente as de marte) que os marqueteiros da época exageravam nas proporções, sabe-se lá por que cargas dágua. Então santa, não se descabele só porque tem blogueira que entra no jogo. O (i)mundo é assim mesmo.
Elefoas, cá entre nós e que ninguem nos leia: desconfio mais da blogueira que botou a boca no trombone do que da gostosona que peitou a paradinha (no bom sentido, claro). Fala sério, qual das duas você acha que "rendeu" mais para a empresa?
Quanto aos navegarores, sorry, mas uns trinta por cento da população internética ainda estará usando IE6 por mais que vocês detestem o Bil, a Maicroçofiti, o Uindous e o IE.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
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2 comentários
Homessa. Todos sabem onde fica a Suécia: ali no meio da Europa, entre Alemanha, Áustria, França e Itália. Nação mundialmente famosa por seus queijos, por suas montanhas e pelas contas bancárias quaquilionárias que engraçadinhos adoram abrir em nome de políticos brasileiros investigados pelo fisco.
Hein? Putz, acho que essa é a Suíça. Malditos países europeus que já tem todos os seus problemas resolvidos, jamais se envolvem num escândalo ou numa guerra pro Bono ir até lá salvá-los. E aí, se eles nunca aparecem no Jornal Nacional, como vamos saber onde é que eles ficam?
Quanto ao IE6, claro que se pudessem, os webdesigners fariam um vodu a fim de que ele desaparecesse para sempre do planeta. O velho bráuzer traz um carma tão pesado para os desenvolvedores do bem, que a primeira idéia que lhes ocorre é essa: fazer oferendas para que as pessoas se decidam logo a enfiar uma estaca nos drives onde um IE6 se esconde.
Infelizmente, não vai ser tão simples assim: muitas empresas ainda estão amarradas a velhos servidores NT, e migrar para elas não é exatamente uma opção. Por questões de segurança (!?!) o "cara da infra" pode não deixar ninguém navegar com o Firefox, e pimba, está armado o palco da tragédia: uma rede inteirinha condenada a empunhar o tridente do browser demoníaco (aliás, por que a engine do IE tinha que se chamar Trident?) até o final dos tempos.
De resto, a coisa tende a ficar ainda pior: apesar da boa intenção, o IE7 também não alcançou o status de arcanjo da usabilidade, tombando no purgatório dos browsers incapazes de enxergar toda a luz do W3C. Logo, num mundo ideal onde os padrões pudessem reinar em paz, o IE7 precisaria ser igualmente expurgado em favor do novo IE8, o qual - este sim, de acordo com os acid tests - irá rezar em conformidade com as cartilhas das boas práticas do webdesign.
Logo iremos precisar de ao menos duas campanhas, a segunda para convencer os usuários a trocar o IE7 pelo IE8.
Desta vez pelo menos a MS aprendeu com seus erros, e procurou ocultar melhor os seus erros. Isto é providenciado por uma tag que os desenvolvedores poderão inserir nos sites feitos para IE6 e IE7, de modo que estes não exibam falhas ao serem renderizados pela nova e mais esforçada engine do IE8. Ao encontrar essa tag, o corrigido IE8 simplesmente reverte para as velhas engines bugadas do IE6 e IE7 (mas aí, qual o sentido de existir um IE8 em primeiro lugar?).
Campanha por campanha, a do Obama deve ter sido menos complicada (e sei lá por quê, parece que estou começando a pressentir a presença do Bono em algum lugar).
Êita ferro, o gugou maps taí pra que? A suécia fica alí pertinho da Norge e bem de fronte da Polska e da Latvija.
Quanto ao IE6, uel, ainda tem çaite do governo (software livre di grátis) que exige IE6 ou inferior. Só pra ficar num exemplo: a Anvisa (sim, aquela mesma que fiscalisa o leite contaminado) e seu anedótico Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados.
"O SNGPC deve ser utilizado com uso navegador Internet Explorer versão 6 ou inferior. Não sendo compatível com os demais navegadores."
Ou seja, no (i)mundo real, você precisa do IE6 para operacionalizar as coisas dentro da sua empresa e o IE8 (ou o raposa de fogo) para ficar lendo blogs e blergs afrescalhados (assim como esse aqui).
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