quinta-feira, 19 de março de 2009

Cadê o Copy Alerts????

Navegando por aí, encontrei um post sobre o Copy Alerts, um serviço on line onde se pode cadastrar um blog ou site e no caso do conteúdo ser citado em outros sites o mesmo informaria por email.
Só que ao clicar no link do serviço aparece apenas uma tela com links para um monte de serviços inúteis de pura publicidade.
Fiz uma rápida pesquisa no Google pra ver se encontrava algo sobre o que poderia ter acontecido com o site mas não encontrei nada.
Parece-me que o Copy Alerts andou incomodando alguém e foi hackeado ou então simplesmente seus proprietários passaram para o lado negro da força ou não pagaram a conta da luz.
Se alguém tiver notícias do que aconteceu, informe a este marciano...
Ah... o link para lá deveria ser: http:www.copyalerts.com (clique apenas por sua conta e risco).
E o site onde vi inicialmente a dica é o Saber é bom demais, mas parece-me que lá também não estão sabendo o que aconteceu.

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sábado, 14 de março de 2009

Twitter

Twitter - pra quem está com a cabeça em Marte - é um dos fenômenos (não, não to falando do Ronaldinho) que ocorrem de tempos em tempos e atraem pessoas aos milhares.
Para explicar em poucas palavras... é uma espécie de mini-blog, com severas limitações no orçamento, onde é preciso aprender a exercitar o poder de síntese e especialmente um outro poder mais complicado... o de ligar o cérbero (irmão gemeo e malvado do cérebro).
Traduzindo do marcianês, quero dizer que é um lugar onde o candidato a ser lido tem 140 caracteres para dar seu recado e se falar algo interessante, corre o risco de ser lido mundo afora ou pelos seus 17 seguidores, o que já é muito na maioria dos casos.
Nesta ultima sexta 13 (ontem) algum engraçadinho criou um Twitter da presidência da republica (sim, do nosso) e o dito cujo já constava com mais de 400 seguidores enquanto este texto estava sendo escrito, um deles, obviamente é este marciano pois quero ver no que isso vai dar.
Certamente isso deve ser ilegal e já se anunciava que a assessoria de comunicação do presidente estava providenciando a sumária eliminação dele (do twitter, não do presidente) embora ache dificil que resolvam com tal rapidez, pois até onde sei, não se trabalhava no fim de semana em Brasilia.
O legal do Twitter é que se pode enviar as msgs direto pelo celular, o que gera interessantes situações, como a de um homem que estava participando de um juri e enviou mensagens sobre o andamento do processo para seu Twitter... o advogado do perdedor entendeu que aquilo atrapalhou seu cliente e tratou de usar a situação para tentar anular o processo.
Na queda daquele avião no rio Hudson teve mensagens via Twitter, de pessoas que estavam a bordo e lembro que a primeira vez que usei o Twitter foi para noticiar que parte de uma árvore tinha caído em frente a minha residência (na época morava em Campo Grande, MS) mas até onde me lembro, ninguèm se interessou pela notícia.
Ou seja, o Twitter serve basicamente para troca de mensagens e dependendo do tipo de mensagem que se envie terá mais ou menos seguidores, ou seja, as pessoas que vão ler o que o twitteiro vai escrever.
Ainda não tem o seu? Quer ter? É moleza, entre , se cadastre e comece a acompanhar algum assunto do seu interesse, quem sabe amanhã você não será o assunto...

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sexta-feira, 13 de março de 2009

13

Os terráqueos costumam ter superstições estranhas, uma delas é acreditar que o número 13 está ligado a boa ou má sorte.
E aparentemente quando o dia cai numa Sexta 13 (como hoje) a coisa fica ainda mais "séria", há pessoas que se recusam até mesmo a sair de suas casas em um dia assim.
Em alguns lugares o exagero chega ao ponto de eliminarem o número 13, há prédios onde não tem o 13° andar, simplesmente pulam do 12 para o 14 ou inventam e colocam um 12b e isso não é lenda, no Rio de Janeiro estive uma vez em um prédio onde o número 13 não constava no painel do elevador, o botão estava lá, mas sem o número e não é porque tinha sido apagado, não tinha e não tinha também identificação do andar na porta. Fico imaginando a loucura que seria morar naquele andar, será que pagavam condomínio, recebiam as cartas?
Outros acreditam que o 13 é sinal de boa sorte, o Zagalo por exemplo e não se pode dizer que seja um "azarado", o cara tem uma enorme estrela da boa sorte.
A placa do conversivel do Pato Donald é 313, sinal que Walt Disney não devia ligar muito para estas lendas e segundo algumas estatísticas é um dos números que mais saiu nos sorteios de loteria.
Porque 13?
10 é o primeiro número duplo e está associado ao corpo de um terráqueo que costuma ter 10 dedos e provavelmente por conta disso usa o sistema de contagem decimal e tiveram que inventar o computador para poder usar outros sistemas, como o binário e o hexadecimal. Seria complicado se tivessem associado o 10 a alguma coisa negativa.
11, que vem logo depois, me parece mais interessante para um número cabalistico pois repete o número 1, mas por outro lado o número 1 está associado a vitória, a ser o primeiro, não ia dar certo, embora o 11° em uma competição não seja - necessariamente - alguém com muita sorte, a não ser em uma competição onde se corte a cabeça dos 10 primeiros colocados.
12 também estaria de bom tamanho, tem uma sequência e também acabou sendo usado como medida, significa uma dúzia e provavelmente é por isso que também não poderia ser associado a questões supersticiosas, acabaria com o comércio. Quem poderia imaginar uma pessoa pedindo uma dúzia de ovos se achasse que isso dá azar?
Mas porque o 13 e não o 14 ou o 15, 16, 17, 18 ou mesmo o 666 que já é naturalmente associado ao nascimento de uma besta ou do inominável, pra ser mais específico.
Claro... usar 666 não daria pra associar a sorte a um dia do mês, mas neste caso poderíamos usar 6, que além de ser o algarismo que gera o 666 ainda poderia ser associado a um dia da semana.
Alias não é por acaso que a sexta-feira ligada ao 13 pode gerar mais energias.
Felizmente a maior parte dos terráqueos não está nem aí com o número 13 e sairão de suas casas tranquilamente, cuidarão da vida e amanhã será apenas Sábado 14, que tem apenas a conotação humorística de que é o dia dos que sobreviveram a Sexta 13.
No cinema a expressão já assumiu muitos significados, Sexta 13 virou filme de terror (e Sábado 14 de terrir) com várias continuações. Este escrevinhador até criou um joguinho chamado Sábado 14, coisa antiga e já sem atrativos considerando o nível e evolução dos jogos, mas foi divertido faze-lo e a idéia surgiu justamente ao assistir a este filme, chamado Sábado 14.
Na literatura o 13 tem muito mais peso que no cinema e muitas vezes nem é citado explicitamente, seu peso costuma ser colocado de forma subliminar, normalmente o autor trabalha mais o numero 12 e deixa o 13 ficar apenas pairando nas sombras da imaginação do leitor, como se estivesse para chegar.
A maior prova disso é que praticamente toda vez que se forma um trio na literatura acaba surgindo um quarto elemento (representando o número 1), como em um dos clássicos da literatura, "Os três mosqueteiros" que todos sabem que eram - na verdade - quatro.
A grande verdade é que 13 é apenas um número como qualquer outro, associa-lo a fatos agradáveis ou desagradáveis é apenas fruto da imaginação de alguém que conseguiu influenciar gente suficiente para fazer esta lenda seguir pelos tempos.
Em algumas explicações de sua origem está justamente Jesus, que estaria cercado por 12 apóstolos quando começou seu calvário e teria voltado justo em uma sexta-feira.
Para mim é uma explicação tão boa quanto a do cara das cavernas que saiu numa sexta 13 para caçar dinossauros e se deu mal... mas também me parece lenda, porque segundo dizem os doutores os homens das cavernas não contavam data e também não conviveram com os dinossauros.
Até tenho vontade de sair e fazer 13 jogos de loteria com 13 reais, mas aí me lembro que teve um sujeito que sonhou com o número 13, e numa sexta 13 foi ao Jóquei Clube e no 13° pareo, apostou tudo que tinha no cavalo número 13... que chegou em 13°. (ops, desculpem essa é velha até em Marte).

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quarta-feira, 11 de março de 2009

Logo será verdade...

É fake, mas em breve pode estar ao alcance dos terráqueos...

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sábado, 7 de março de 2009

Eu acho que NÃO vi um gatinho!

Se você morou nas vizinhanças do planeta Terra nos últimos 30 anos certamente deve conhecer Garfield, o gato amarelo, gordo e cínico que gosta de comer lasanha, chutar o traseiro do cão Odie e esmagar aranhas com um jornal (nem sempre nessa mesma ordem). As tiras do felino são publicadas diariamente em mais de 2.500 jornais em todo o mundo, renderam uma série de desenhos para a TV, três filmes para o cinema e o carinho incondicional de milhares de fãs, eventualmente expresso em tosqueiras não menos divertidas como o Lasagna Cat.

Menos sorte teve o cartunista Jonathan Q. Arbuckle, que além de viver constantemente caindo nas armadilhas de seu gato famoso, ainda se veste mal, é atrapalhado, deprimido e um permanente fracasso com as mulheres (além de nunca sabermos o que significa o "Q" em seu nome). Quer dizer: pelo menos até o irlandês Dan Walsh, incentivado por uma idéia surgida em fóruns de discussão de quadrinhos na internet, resolver apagar digitalmente o Garfield de suas histórias, trazendo assim o holofote para os conflitos (não) existenciais do atormentado Jon.

Nascia aí o projeto Garfield Minus Garfield, que nas palavras de seu autor, "é um site dedicado a remover o Garfield das suas próprias tirinhas para revelar a angústia existencial de um certo jovem Sr. Jon Arbuckle". O resultado impressiona pela capacidade de parecer algumas vezes engraçado, outras vezes triste, mas quase sempre estranho e provocador.









Graficamente, os espaços vazios de onde Garfield e Odie são subtraídos acentuam o isolamento e a solidão de Jon, enquanto a narrativa, simplificada ao extremo de um non-sequitur, o faz transitar pelos limites mas sombrios de sua existência patética, tal qual um Charlie Brown - outro proprietário disfuncional de um tirano de quatro patas célebre - crescido. Ou pelo menos, se esforçando para parecer assim (Freud teria orgulho deste rapaz).

Excepcionalmente, esta brincadeira com (ou sem?) um dos mais balofos pesos-pesados da indústria do licenciamento não terminou com o pai de Garfield e alguns sujeitos com maletas de violino fazendo uma visitinha a seu autor. Em vez disso, Jim Davis elogiou a idéia, chegando a lançar o seu próprio livro de tirinhas baseado nela, com introdução escrita por Walsh. Publicações como Time, Rolling Stone, Washington Post e New York Times também reagiram favoravelmente ao projeto, conferindo ao músico irlandês mais reconhecimento do que ele já havia alcançado em cerca de 15 anos de carreira.

"Passei todo esse tempo tentando aparecer na Rolling Stone, e tudo o que eu precisava fazer pra conseguir isso era tirar o Garfield de suas tirinhas", comentou ele certa vez em uma entrevista, bem-humorado. Pois é: como a balança do Garfield gostaria de dizer, às vezes menos é mais.

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quarta-feira, 4 de março de 2009

Babushkas

Também conhecidas como matrioshkas estas bonecas russas são um dos mais conhecidos artefatos da cultura soviética.
Acabo de escrever um post sobre outro tipo de bonecas russas no Interface Interativa, o blog irmão-gemeo-malvado desde aqui, onde escrevo com minha identidade zé-creta, ou não, pois nunca sei quem sou realmente, deve ser esse meu signo com dupla personalidade.
Qualquer um que tenha mais de 30 anos e teve contato com aqueles antigos cérebros eletrônicos de antigamente já deve ter usado um programa que era considerado genial e simulava uma inteligência artificial, este programa atendia por milhares de nomes diferentes, vamos fingir que ele se chamava Simone, em homenagem a um filme com Al Pacino, onde ele cria uma dona cheia de bits que engana o mundo inteiro e no final... ah, não vou contar o final, claro.
O Simone simulava uma conversa com seu interlocutor e sua missão era enrolar a vítima o máximo possível até que fosse percebido que não tinha uma pessoa escrevendo do outro lado, mas sim uma série de respostas pré-definidas.
Era tudo muito fraquinho, na maioria dos casos a gente enchia o saquinho na segunda ou terceira vez que o programa escorregava na margarina.
Mas que raios ilson tem a ver com as russas?
Calma terráqueo... a gente chega lá.
Se o caro terrestre anda frequentando sites de relacionamentos corre o risco de encontrar um perfil com fotos de uma loira ou ruiva muito bonita, olhos azuis, morando em alguma cidade pequena do interior, onde falta homem, e trabalhando de babá ou secretária, usando computador de alguma amiga (afinal não tem homem na cidade).
Elas são super carinhosas, carentes e só querem que você se interesse por elas... dizem que fazem qualquer coisa pra agradar e por ai vai... não é dificil ser enganado por elas.
E imagino que se tem as russas deve ter o correspondente russo, algum garotão sarado com dois metros de altura e vivendo numa cidade pequena onde não deve ter mulher... não estou a fim de conferir a existência destes personagens mas invagino que existam.
Se o caro terráqueo der de cara com algum destes personagens, inicie uma conversa com eles, responda a um email e descobrirá a nova versão dos antigos Simones.
Sim... um bando de desocupados, em algum lugar, está criando estes personagens e forjando esta troca de emails.
Não me ocorre quais seus objetivos, mas acredito que seja algum tipo de estudo sociológico ou apenas babaquice mesmo.
O padrão é sempre igual, já me dei ao trabalho de manter correspondência com tres ou quatro destas mocinhas e o papo é sempre o mesmo, ficam perguntando tolices e mantendo o interesse.
Mais provável que seja algum golpe, imagino que em certa altura do campeonato comecem a pedir grana para a passagem ou algo assim, no momento estou de papo com uma delas e me fazendo de terraqueo (leia-se bobo) pra ver aonde isso vai dar (epa!).
Alguém mais se rabilita?

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terça-feira, 3 de março de 2009

Isso ainda existe?

Poizé, né? É isso que dá ficar fora do planeta muito tempo.

Ainda agorinha a pouco estava eu solicitando à operadora local fixa que instalasse banda larga em minha residência de verão. Explico: em Marte não existe muito disso, pois além da internet ultra rápida na empresa, todo mundo que tem celular, tem banda larga no celular e ponto. Planeta evoluido é outra coisa, né não?

Lembrei que antigamente tinha aquele lance do provedor de acesso. Quer dizer, da maracutaia de ter que ter um provedor para não prover nada, etc e tal. Pensei que a humanidade já tinha superado essa, quando fui informado que precisava contratar um desses provedores.

Perguntei "pra que" à atendente.

- Para validar o acesso, senhor (santa resposta, batman).

- Certo, e quanto custa?

- R$ 19,90 no plano básico, senhor.

- Por quantos anos?

- Senhor, esse valor é mensal.

Não, fala sério. Isso não existe. Fui tudo um sonho, né mesmo?

Se foi, deve ter sido uma continuação daquele outro sonho onde a(s) operadora(s) de tv(s) por satélite cobram/não cobram pelo ponto extra.

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